Famalicão
Famalicão foi a 8ª câmara do país que mais investiu no combate à pandemia
Famalicão foi a oitava câmara do país, a segunda do Norte, que mais investiu para combater a pandemia da Covid-19, segundo um relatório do Tribunal de Contas. Entre março de 2020 e março de 2021, o município famalicense teve um impacto superior a sete milhões de euros nas contas municipais em virtude das medidas que desenvolveu de resposta à Covid-19.
Os números constam do relatório n.º 8/2021 do Tribunal de Contas, dedicado ao “Impacto das medidas adotadas no âmbito da Covid-19 nas entidades da Administração Local do Continente”, em que se procedeu à análise “do regime excecional de contratação pública, de autorização da despesa e das medidas para promover e garantir a capacidade de resposta das autarquias locais no âmbito da pandemia”, bem como à análise dos “dados da despesa relacionada com a Covid-19 reportados pelas autarquias locais”.
Na região Norte, Famalicão é apenas superado pelo município de Vila Nova de Gaia. A nível nacional, a lista é liderada pelos concelhos de Lisboa e Cascais. O impacto financeiro das medidas de resposta à covid-19 adotadas pelos municípios do continente ultrapassou os 500 milhões de euros entre março de 2020 e março de 2021, segundo uma estimativa divulgada, esta segunda-feira, pelo Tribunal de Contas.
Entre as medidas tomadas pela autarquia famalicense estão as que envolveram a aquisição de equipamentos de proteção individual, o investimento efetuado em infraestruturas de apoio às entidades de saúde, a criação de uma urgência temporária Covid no Hospital de Famalicão e do Centro de Vacinação de Vale S. Cosme, os subsídios e as isenções atribuídas pela autarquia no âmbito do programa Retomar Famalicão e a afetação de pessoal para resposta à situação pandémica, como é exemplo a operação logística montada no Centro de Vacinação.
“O relatório do Tribunal de Contas confirma a resposta musculada que o município teve para com a pandemia, uma reação extraordinária e necessária ao nível do apoio às classes e setores mais desfavorecidos, e no apoio às entidades de saúde”, refere, a propósito, o presidente da Câmara Municipal, Mário Passos.
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