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CDU de Famalicão lamenta afastamento da ACIF na organização da animação natalícia

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Uma delegação da CDU reuniu com a direção da Associação Comercial e Industrial de Famalicão (ACIF), na quinta-feira da semana passada, com  o objetivo de auscultar esta associação sobre um conjunto de situações com impacto para o comércio local no concelho, desde logo o aproximar do Natal

A delegação da CDU composta por Tânia Silva, eleita da CDU na Assembleia Municipal, e por Ana Paula Martins e Sílvio Sousa, da Comissão Concelhia do PCP, concluiu  que o município liderado pela coligação PSD/CDS continua a optar por não envolver a ACIF nas diversas vertentes da quadra festiva, desde logo na organização, mas principalmente na dinâmica que o comércio local consegue colocar quando está envolvido no processo”. A coligação de esquerda diz ainda que este é “padrão do executivo”, ou seja, “ não ouvir nem envolver as instituições e entidades do concelho e sobrepôr-se sem necessidade em todas as iniciativas, na perspetiva de obtenção de visibilidade e influência eleitoral”.

A CDU fala também em “gastos excessivos” na campanha de animação natalícia e em “processos pouco transparentes de atribuição de negócios, como a roda gigante, ou a pista no gelo, com acesso e usufruto pago”. 

Reconhecendo a importância da ACIF, a delegação da CDU aproveitou a oportunidade para abordar matérias que considera “fundamentais para o desenvolvimento do concelho”. Foi o caso do centro urbano, “onde a questão da falta de estacionamento é a necessidade mais sentida”, passando pelas intermináveis obras no centro da cidade, mas também a necessidade de intervenção nos centros das vilas do concelho.

“Um concelho que se quer vivo e dinâmico precisa de comércio local, assim o licenciamento de grandes unidades comerciais, que já cercam o centro da cidade, feito com a passividade e conivência da Câmara foi também objeto de debate nesta reunião e alvo de duras críticas”, afirma ainda a CDU, que recorda que a sua deputada tem contestado, na Assembleia Municipal, estes licenciamentos.  Para a coligação de esquerda, “esta política de cedência a grandes grupos económicos terá graves consequências para o nosso comércio local e para a vivência e segurança no centro da cidade”.

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