Famalicão
PSD realizou magusto em Avidos com olhos postos nas eleições antecipadas
O atual e inesperado cenário político nacional, com a demissão do Governo e a marcação de Eleições Legislativas para o dia 10 de março, dominou o magusto organizado pelo PSD de Famalicão, no passado domingo, em Avidos, que, segundo partido, acabou por concretizar-se “numa grande manifestação de apoio a Luís Montenegro”.
Em comunicado, a Concelhia social democrata avança que o convívio contou mais de um milhar de militantes, destacando-se a presença dos representantes do partido das 49 freguesias, incluindo os presidentes de junta e de assembleia de freguesia, “bem como de um número significativo de jovens”.
O presidente da Câmara Municipal, Mário Passos; os vereadores e deputados municipais; o vice-presidente do PSD nacional e líder da distrital, Paulo Cunha; o deputado Jorge Paulo Oliveira e o presidente da JSD de Famalicão, David Carvalho, também marcaram presença, a par dos antigos presidentes do PSD e da JSD locais.
Num discurso recheado de duras críticas ao Governo demissionário e ao Partido Socialista, o presidente do PSD de Famalicão, Fernando Costa, deixou elogios a Luís Montenegro ao dizer que o líder nacional do partido “é o único que conseguirá, enquanto primeiro-ministro, unir o país e dar a Portugal a confiança e esperança que necessita, sendo agora o seu momento”.
“O PSD irá disputar estas eleições com humildade e proximidade com as pessoas, as famílias, as empresas e as instituições”, sublinhou Fernando Costa, acrescentando que o partido vai também enfrentar este ato eleitoral “com a certeza de que conseguirá devolver aos portugueses condições de uma vida melhor”, seja na Educação, na Habitação, na Saúde ou na Justiça, entre outras áreas.
O líder da concelhia social-democrata explicou também por que está convicto na vitória do PSD nas Legislativas de 10 de março. “Estamos empenhados em dar a Portugal um programa político de transformação e ambição, com uma nova maioria e um novo Governo, esperando que, deste processo de antecipação das eleições, resulte um executivo com novas políticas e mais capacidade para solucionar os problemas que os Portugueses enfrentam, fruto de oito anos de um governo socialista que apenas tem gerido o dia-a-dia e não quis reformar o país”, afirmou.
Fernando Costa enfatizou, por isso, que “o futuro primeiro-ministro não deverá sair do atual Governo”, seja ele Pedro Nuno Santos ou José Luís Carneiro. “É preciso virar a página do empobrecimento que tem sido a marca dominante dos últimos anos em Portugal”, rematou.
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