Famalicão
Casa Mortuária de Esmeriz inaugurada para responder a anseio da população
Responder a uma necessidade da comunidade e trazer mais dignidade a quem parte e às famílias. Este é o objetivo da Casa Mortuária que foi inaugurada no passado domingo, dia 24 de novembro, na freguesia de Esmeriz, Vila Nova de Famalicão.
O edifício nasceu junto à igreja local, num espaço cedido pela paróquia. Conta com dois pisos e custou cerca de 180 mil euros. No piso inferior existe um salão polivalente que vai servir as atividades da paróquia e do Centro Social e no piso superior está a Casa Mortuária.
Trata-se de uma ambição de longa data da comunidade desta freguesia, tal como sublinhou o presidente da Junta de Freguesia, Armindo Mourão. “Foi pensada para responder a uma necessidade sentida, oferecendo um espaço digno e acolhedor para homenagear os entes queridos e proporcionar conforto às famílias em momentos de luto”, frisou.
Tal como acrescentou, trata-se de uma valência que não existia, de enorme utilidade, e que, por isso, foi identificada como uma prioridade para a União de Freguesias. “Este investimento reflete o compromisso em criar infraestruturas que humanizam e valorizam a vida em comunidade”.
A parte frontal da Casa Mortuária tem painel artístico criado pela Escola de Cerâmica Artística da Fundação Castro Alves, sob a direção da artista plástica famalicense Angelina Silva.
O painel é uma forma de agradecimento “a todos aqueles que sempre deram um grande contributo quer na Junta, quer na paróquia”. “Representa todos aqueles que deram fruto, muitos deles partiram, e também aqueles que no futuro darão fruto”, explica o autarca.
O pároco local, Nuno Vilas Boas, destacou as sinergias criadas para a concretização do projeto, que faz parte de uma caminhada. “Foi sempre feito em colaboração com todas as entidades, mas também com a comunidade”, referiu. “É a vida a crescer, que sustenta, depois, toda a outra vida, aquela que precisa de ser velada e cuidada”.
A cerimónia contou com a presença do bispo auxiliar da Arquidiocese de Braga, D. Delfim Gomes, e do edil famalicense, Mário Passos, que se mostrou satisfeito com o resultado final. “A Junta está de parabéns, desde logo, por ter colocado na sua ordem de prioridades este espaço e, depois, por ter acompanhado a obra e o resultado é esta magnífica arquitetura, para além das excelentes condições”.
Mário Passos frisou ainda a importância de apetrechar as comunidades com estes espaços, “por forma a que todo o percurso da vida ou da morte possa ser incorporado nos nossos percursos”.
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