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PS de Famalicão acusa Câmara “de meias verdades”

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O Partido Socialista (PS) de Famalicão, acusa a Câmara Municipal e Paulo Cunha de “falar meias verdades”.

Em nota enviada à imprensa, os socialistas referem-se à construção da urgência Covid, que está a ser finalizada e que tem como objetivo apoiar o hospital no combate à pandemia da Covid 19, centralizando o tratamento e avaliação de doentes respiratórios, assegurando uma separação física completa do restante serviço de urgência médico-cirúrgica, aumentando assim a segurança de doentes e profissionais.

Assim, depois de uma reunião de trabalho com o Conselho de Administração do CHMA, no âmbito do Roteiro da Saúde que o partido está a fazer, o líder socialista Eduardo Oliveira diz que de acordo com a informação transmitida nesse encontro, o edifício que está a ser construído resulta de um investimento do Centro Hospitalar e do município, e não apenas da Câmara. “Ficou claro que o investimento em causa é o resultado de um esforço conjunto do CHMA e da Câmara Municipal pelo que as afirmações do Senhor Presidente da Câmara Municipal, Dr. Paulo Cunha, ao indicar que a Câmara construiu a referida unidade, não correspondem à verdade”, diz a nota.

Eduardo Oliveira acrescenta ainda que, de acordo com a administração do CHMA, o investimento ronda os 300 mil euros repartidos pelas duas entidades. “Ou seja, para que a informação do senhor Presidente da Câmara fosse correta, deveria ter sido dito que a Câmara Municipal comparticipou com 150 mil euros, e não que está a construir um edifício de apoio no Centro Hospitalar que representa um investimento de 150 mil euros”.
O líder da Comissão Política do PS acrescenta, desta forma, “que os famalicenses não aceitam que os seus representantes autárquicos, particularmente o seu presidente, enveredem por campanhas de marketing político, intencionalmente enganadoras, e que desvirtuem a verdade da ação política”.

Na mesma nota, os socialistas aproveitam ainda para criticar o que apelidam de falta de memória política de Paulo Cunha, a propósito das suas afirmações “da redução da capacidade do Estado Português de investir em infraestruturas hospitalares”.

“É, talvez, uma forma aligeirada de fazer de conta que não foram ou não estão a ser implementadas políticas de descentralização, que evidenciarão a importância crescente dos Municípios e Freguesias na gestão pública e que, admiravelmente, o Senhor Presidente da Câmara Municipal, Dr. Paulo Cunha decidiu não aceitar”, acrescenta a mesma nota.
“Os famalicenses estão muito atentos à forma como os seus representantes autárquicos agem, nomeadamente no contexto desta pandemia, e os contributos que as suas ações representam para o seu bem-estar”, conclui Eduardo Oliveira.

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