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Famalicão

Nova campanha do CHMA pretende combater a violência nos hospitais

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“Amor com amor se paga” é a nova campanha do Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA), apresentada ao final da tarde de quinta-feira, 15 de dezembro. A iniciativa pretende sensibilizar os cidadãos relativamente à violência e atos mais agressivos nos hospitais que têm vindo a ser notícia nos últimos tempos.

António Barbosa, Presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Médio Ave, afirma não ter o levantamento do número de casos de violência contra profissionais de saúde. “Acho melhor não falarmos sobre a violência que ocorreu e acho que devemos procurar falar da violência que não deve acontecer no futuro”, começa por dizer António Barbosa, explicando que “o objetivo desta iniciativa de hoje e da campanha que hoje estamos a divulgar de uma forma mais alargada é justamente procurar sensibilizar as pessoas”.

“Tudo corre melhor quando estamos mais compreensivos, mais colaborantes, mais tolerantes, do que quando estamos ansiosos”, lembra o Presidente do Conselho de Administração do CHMA.

Também os profissionais de saúde foram alvo de sensibilização e até de formação relativamente à temática da violência. Com esta campanha “Amor com amor se paga”, pretende-se alargar esta sensibilização para o exterior, sob uma perspetiva positiva e até humorística, através de expressões que podem ter um duplo significado, como, por exemplo “chegar a roupa ao pêlo” ou “quem vê caras não vê corações”.

Esta será uma campanha a longo prazo, tal como explica Sofia Fernandes, vereadora da Saúde da Câmara Municipal de Famalicão, ao afirmar que a campanha “pode não ter efeito imediato, como é óbvio, e até porque não conseguimos chegar a todas as pessoas, nem todas as pessoas mudam por ver este tipo de campanha, mas aquilo que se pretende é a sensibilização das pessoas”. A vereadora lembrou que “o nosso problema, muitas das vezes, achamos que é sempre um problema maior que o da pessoa que está ao nosso lado, mas devemos ter a calma e a serenidade de saber esperar e saber que aquelas pessoas que estão ali estão a fazer os possíveis para nos poder acolher e atender devidamente”.

A Câmara Municipal de Famalicão associou-se à iniciativa do CHMA e Sofia Fernandes acredita que este é um problema que ultrapassa a área da saúde e que se estende para os vários serviços públicos.

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