Famalicão
Assembleia Municipal aprova Plano e Orçamento para 2023, entre elogios e críticas
A Assembleia Municipal de Famalicão aprovou, na passada sexta-feira, as Grande Opções do Plano e Orçamento para 2023 apresentadas pela Câmara Municipal. Os documentos receberam os votos favoráveis dos deputados da maioria PSD/CDS-PP que governa o município e do deputado do Chega. O PS absteve-se e a CDU foi a única força política a votar contra.
O presidente da Câmara, Mário Passos, começou por apresentar a proposta de Plano e de Orçamento, que ronda os 139 milhões de euros, considerando-a “um documento estruturante” não só para 2023, como para os próximos anos, que “pretende continuar a investir no território e nas pessoas”.
O maior partido da oposição, o PS, absteve-se, tal como já tinha acontecido com os seus vereadores, mas nem por isso deixou de criticar fortemente o documento. O deputado socialista Jorge Costa concluiu que “está tudo como dantes”, apontando pouca criatividade e pouca ousadia e entendendo que as Grandes Opções do Plano para 2023 “mais parecem um documento de fim de ciclo”. “O PS não espera desta velha maioria mais do que a mera gestão corrente, estafada e deserta de ideias para o futuro”, concluiu.
A CDU foi ainda mais longe e chumbou o documento. Tânia Silva
considera que, para 2023, “as oportunidades decrescimento não são potenciadas” e que “não se pode limitar a ação da Câmara á mera gestão corrente, sem planeamento nem fiscalização”.
A favor das opções do executivo para o próximo ano saiu o PSD. O deputado Germano Araújo sublinhou que 2023 será um ano “desafiante em várias áreas”, com destaque para a habitação e os transportes, também “um ano de ação em áreas fundamentais para o futuro”, como a eficiência energética e o combate às alteações climáticas, e ainda um ano que “garante a coesão social de Famalicão”.
Também o CDS saiu em defesa do Orçamento, com o deputado Armindo Gomes a dizer que “serve Famalicão, os famalicenses e as juntas de freguesia”. A favor do documento votou também o deputado do Chega, João Pedro Castro, que disse concordar genericamente com o documento. “Segue uma linha de orientação baseada numa certa continuidade e estabilidade, e nós gostamos de estabilidade”, afirmou.
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