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Famalicão

Fatura da água, saneamento e resíduos vai subir 5% em Famalicão

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A fatura da água, saneamento e resíduos vai aumentar cerca de 5% em Famalicão no próximo ano. A tabela foi aprovada, na passada quinta-feira, em reunião da Câmara Municipal e reflete, sobretudo, os aumentos com a recolha e tratamento dos resíduos sólidos.

À semelhança do ano passado, a autarquia decidiu não refletir nos munícipes o aumento do custo da água, de 3,3% que a Águas do Norte vai aplicar, mas em relação aos resíduos, que sofrem um aumento de 21%, o executivo diz que não teve alternativa, senão fazer refletir esse acréscimo na fatura mensal dos famalicenses.

“A recomendação da entidade reguladora destes serviços e do próprio Governo é de que todos os custos têm de ser, obrigatoriamente, repercutidos nos munícipes, sob pena dos municípios não poderem candidatar-se a fundos comunitários para estas áreas”, explicou o vereador do Ambiente, Hélder Pereira.

Em declarações aos jornalistas, no final da reunião do executivo, o responsável autárquico adiantou que a solução encontrada passou por “não aumentar a tarifa fixa da água, nem o 1º e 2º escalões, o que permitiu fazer um enquadramento no lixo por forma a que o valor a pagar pelos munícipes fosse o mínimo possível, porque temos consciência das dificuldades que as famílias atravessam em virtude da inflação”.

Assim, o aumento real para os famalicenses na fatura do ambiente, que engloba água, saneamento e resíduos, será entre 5 a 6%, o que, segundo o vereador, numa família de quatro pessoas com um consumo médio, o aumento será de 1,30 euros na fatura mensal.

Hélder Pereira destaca ainda “o esforço” que a autarquia tem feito ao absorver os custos com o fornecimento da água, que tem todos os anos aumentado por parte do operador – a Águas do Norte. “Fazendo as contas aos últimos dois anos e ao próximo ano, são cerca de 10 milhões de euros que a Câmara Municipal abdica de cobrar aos seus munícipes”.

De referir ainda que, de acordo com a proposta do executivo, a tarifa social não sofrerá qualquer atualização em 2024. Com a aplicação desta medida social, a autarquia abdicou de receber perto de 250 mil euros entre 2021 e 2023.

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