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Opinião

Ainda o urbanismo, mas não só

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Por António Cândido Oliveira

PAISAGEM DE FAMALICÃO – Lia-se no FAMATV do dia 14 de janeiro de 2022; Famalicão vai mostrar como evoluiu a paisagem no seu território nos últimos 6.000 anos. É algo muito ambicioso e a notícia era vaga. Irei ver porque se trata de uma exposição na Casa do Território. Não sei, no entanto, se verei, e muito gostaria, como era a paisagem de Famalicão por volta de 1800 (início do século XIX) pouco antes da criação do nosso concelho em 1836. Camilo Castelo Branco escrevia que por aquela data as quadrilhas de ladrões atuavam no centro da vila como nas fraldas do Marão.

SERÁ DESTA? –  A Casa Voga, uma casa com muita história, já saiu da Rua Adriano Pinto Basto para a Praça D. Maria II. O edifício do Hotel Garantia está pronto para obras. O aviso lá está (embora um pouco escondido) a dizer que já tem licença para construir 4 pisos acima da soleira (e 2 abaixo) desde 2020. Era bom ver uma maquete do edifício ou uma gravura que desse uma ideia do que vai surgir ali. A imprensa local pode fazê-lo e prestaria um bom serviço. Aliás, quem deveria ter mais interesse nisso era o próprio dono da obra (Promoções Turísticas e Hoteleiras Garantia, SA, melhor o rosto desta sociedade. Quem é?). O prazo previsto para concluir é de 1820 dias o que me parece excessivo. Quase cinco anos para fazer aquela obra?

CENTRO HISTÓRIO –  O Centro Histórico da cidade vai ficar melhor ou pior depois das obras ainda em curso, mas já na fase final?  O manto de pedra e o défice de árvores leva-me a dizer que vai ficar pior. Espero enganar-me. Mas o centro histórico não é só a Praça D. Maria II, melhor o antigo campo da feira. Do centro histórico fazem parte os Paços do Concelho, a Rua Adriano Pinto Basto, a Rua de Santo António, a Praça 9 de Abril, a Rua Direita, a Av. 25 de Abril e Narciso Ferreira e algumas ruas mais. Toda essa zona não precisa de que se gaste muito dinheiro, mas precisa de cuidados. O piso dos passeios, quase todo calçada portuguesa, necessita de ser alisado e tapados os buracos. Por sua vez o piso das ruas, quase toda em paralelos, assim deve continuar, por razões ambientais, mas devidamente cuidado. Não cedam à tentação de meter lá alcatrão!

URBANIZAÇÃO Á VOLTA DA CIDADE –  É melhor não visitar a cidade na periferia. Se formos por Antas, Calendário, Brufe e Gavião encontraremos demasiadas ruas estreitas, becos, ruas sem saída e sem passeios. É muito difícil remendar agora o mal que foi feito. HOSPITAL – Temos o direito de saber como evoluciona a pandemia no país e no nosso concelho. No país sabemos e basta acompanhar a net e TV, pois ela é fornecida diariamente. No nosso concelho não. Neste momento e pelo que julgo saber os números estão a crescer muito em infetados e em internados no nosso Hospital (Hospital São João de Deus – CHMA). Mas importa saber, semana a semana, qual a situação vinda de fonte segura. Não temos essa informação de forma completa. Falha dos meios de comunicação social locais.

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