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Opinião

A liberdade que procuramos!

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Por Paulo Ricardo Lopes


Não há nada que faça mover mais um liberal que a busca pela sua liberdade, visto que só podemos ser quem queremos ser, quando somos livres para lutar pelo nosso destino. Ter a oportunidade de o fazer livremente, sem enfrentar preconceitos de qualquer espécie, é a chave do liberalismo que defendemos. No entanto, é difícil fugir do julgamento social, ou seja, daquilo que os outros acham que deve ser a nossa vida.

Como podemos ter oportunidade de realizar os nossos sonhos se temos pontos de partida diferentes, já que ninguém escolhe onde nasce? Com Educação, este é o pilar vital para a igualdade de oportunidades.

Em Portugal, o Estado assume o papel principal nesta área, pois a maioria dos alunos é “obrigado” a recorrer aos seus serviços (por falta de capacidade de pagar o preço dos colégios privados), não existindo qualquer preocupação com quem é instruído. A política de educação está centrada em quem ensina (professores), que muitas vezes tem interesses contraditórios aos dos alunos, sendo os alunos com mais dificuldades à partida que mais sofrem.

Vencendo no sistema educativo, passamos ao patamar seguinte – Mercado de Trabalho. E aí descobrimos que as dificuldades para lutar pelos nossos sonhos são ainda maiores. Deparamo-nos com uma de duas situações, ou temos um salário baixo e ficam limitados naquilo que podem fazer, ou até conseguimos um bom salário e o Estado retira-nos, sobre a forma de impostos, uma boa parte da capacidade de sonhar. Ninguém é livre na pobreza e enquanto não afastarmos o Estado dos nossos bolsos, seremos um país limitado.

Aumentar impostos significa nivelar as oportunidades de toda a sociedade por baixo, não porque o Estado não tenha o mérito de garantir que alguns dos mais pobres se afastem da indigência, mas porque esta “figura divina” nunca foi educada para ser eficiente. O interesse de qualquer governo passa por ser reeleito, mas quando uma população não foi educada para perceber que só crescendo economicamente é que podemos pensar em distribuir, a chave da reeleição passa por satisfazer grupos de indivíduos, mais frequentemente iludindo-os do que resolvendo os seus problemas.

Assim, nós portugueses precisamos urgentemente de deixar de chamar “neoliberais” aqueles que ousam enfrentar o domínio de um Estado controlador e dedicamo-nos a fazer crescer a nossa economia, pois só com dinheiro no bolso é que somos capazes de buscar o que realmente nos faz feliz.

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