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Opinião

Quatro delegados de saúde no concelho

Publicado

em

Por António Cândido Oliveira

Não sei quem é o delegado de saúde do concelho de Vila Nova de Famalicão. Pesquisei na net para ver se tinha sorte, durante esta manhã, de 3ª feira, dia 16 de março de 2021.

A resposta que obtive foi esta:  Delegado de Saúde Coordenador da ACES de Vila Nova de Famalicão Drª Maria de Fátima Freitas Sousa Basto com morada em Delães e número de telefone 252980280/70.Telefonei para confirmar atendeu-me, com profissionalismo, um senhor que me disse que a Drª Maria de Fátima era a coordenadora e que havia quatro delegados de saúde, incluindo a coordenadora.

Pedi o nome dos restantes delegados de saúde. Perguntou-me para que fim. Disse que era para escrever um artigo num jornal. Informou-me que não podia dar esses nomes que para o efeito teria de enviar um email.

Não sou jornalista, nem tenho tempo para continuar a andar à procura. Sou um simples cidadão que considero que é bom termos quatro delegados de saúde, mas é mau não os conhecermos, nem sabermos o que andam a fazer para cuidar da saúde pública dos famalicenses, particularmente em tempo de pandemia.

Admito que esteja mal informado, que não leia regularmente a imprensa local e tenha perdido, porventura, entrevistas e reportagens que tenham sido feita sobre esta matéria. Porém, parece-me que na minha situação está a grande maioria dos munícipes e isso não é bom.

Neste momento deveríamos saber de cor o nome dos delegados de saúde, eles deviam estar na primeira linha do contacto com os munícipes em geral e deveríamos estar certos que estão a trabalhar muito bem e com bons resultados no nosso concelho.

Os problemas da saúde pública são da maior importância e os delegados de saúde concelhios têm um papel a desempenhar que deve ir no sentido de informar, prevenir e mobilizar os cidadãos para os melhores resultados no concelho em que trabalham.

Tenho pena que assim não seja. Admito estar mal informado (era o que mais desejava), mas também admito que a imprensa local não esteja a cumprir o seu papel e tenho de admitir ainda, por mera hipótese e falta de informação, que os delegados de saúde não estejam a cumprir devidamente a missão que está a seu cargo.

Que é estranho que pouco se ouça falar deles, é. Que é nosso dever confiar, sem mais, que tudo esteja a correr do melhor modo, não é! Nestas coisas, a informação é precisa e preciosa!

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