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Opinião

Árvores e estação da CP/REFER

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Por António Cândido Oliveira

ÁRVORES I – O mau trato das árvores está bem evidente na Rua Conselheiro  Santos Viegas a menos de 100 metros dos Paços do Concelho. Não há quem cuide delas para embelezar a rua e  melhorar o ambiente. Umas são raquíticas ou estão tortas, outras (poucas) frondosas, invadindo indevidamente prédios vizinhos e todas elas muito maltratadas. Se fosse só problema desta rua, do mal o menos.

ÁRVORES II –  Há ultimamente a moda de plantar na cidade árvores esguias, “árvores-foguete”, com muito pouca copa. Não sei identificar essas árvores e já tentei através da câmara saber que árvores são  e a razão da sua escolha. Elas estão a seguir às belas e frondosas tílias da Avenida Narciso Ferreira numa grande extensão ao longo da Avenida Brasil em direcção a Guimarães. Estão também na Rua Manuel Pinto de Sousa. Direi algo mais depois de obter informação.

ÁRVORES III –  Esguias são também as poucas árvores plantadas no antigo Campo da Feira, agora convertido numa eira de granito. Estendem-se, nomeadamente,  ao longo da antiga EN n.º 14 entre a Confeitaria Moderna e a Pichelaria Mouzinho. Também procurarei saber informação sobre elas. Neste momento, o engenheiro que sabe disso está de férias e só ele sabe…

ESTAÇÃO DA CP/REFER I – Os famalicenses já repararam que há,  desde a Estação que era da CP e agora é da REFER, uma recta que percorre a Avenida 25 de Abril, arborizada com plátanos, a Avenida Narciso Ferreira, arborizada com tílias e depois a Avenida Brasil de que já falamos com aquelas estranhas árvores. Mas é da Estação que queremos falar, pois no livro que escrevemos sobre a nossa experiência na Assembleia Municipal de 2001 a 2005 muito prendeu a nossa atenção.

ESTAÇÃO DA CP/REFER II – Assistimos ao nascer da Estação Renovada e lutamos para que ela fosse bem diferente do que é, principalmente na zona envolvente. Ela foi renovada, tendo em vista o Campeonato Europeu de 2004, tendo a linha férrea  sido duplicada entre Ermesinde e Braga. O que defendíamos era uma estação melhor com acesso por elevador ao nível superior e uma ligação por túnel ao parque de estacionamento automóvel que ainda lá existe meio abandonado.

ESTAÇÃO DA CP/REFER III – Mas não era só isso. Era particularmente o espaço exterior à Estação que nos preocupava. Na altura ainda não havia o prédio que está situado no cimo do  lado direito da Avenida 25 de Abril (sentido ascendente) e havia a possibilidade de fazer ali um belo Largo da Estação. Existiam todas as condições para isso. Espaço não faltava e o presidente da câmara de então chegou a prometer um parque de estacionamento para 300 automóveis no lado esquerdo, onde está hoje o tal  parque de estacionamento. Se tivesse havido visão de cidade nunca o prédio do lado direito teria sido construído e um bom arquitecto (ou arquitecta) saberia valorizar aquele Largo, hoje atrofiado e sem remédio.

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