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Opinião

Estórias das férias

Publicado

em

Por Domingos Peixoto

Quem as quer boas arranja-as. As férias e as estórias.

O período de recuperação, renovação física e retempero de boas energias para um novo ano de trabalho está encerrado – agosto é o tempo de excelência e, maioritariamente, escolhido, apesar das gravosas alterações climáticas que o tornam incerto!

Os espaços turísticos foram, este ano, tomados quase por completo, recuperando de 2 anos pandémicos nefastos para a economia, para a saúde e para as condições sociais dos portugueses em geral. Uma nota positiva foi a procura do interior, da natureza e do agroturismo que muito tem vindo a crescer. Porém, negativamente tivemos grandes incêndios que muito perturbaram as pessoas e áreas afetadas, os bombeiros, enfim o país em geral.

Vamos, pois, falar de estórias das férias “escaldantes”.

O PS vai a votos para as concelhias e outras estruturas locais. Em Famalicão, com anúncio e apresentação ainda em julho, há uma candidatura alternativa à atual liderança. “Unir o partido, conquistar o concelho” reúne um conjunto de militantes que tomaram a iniciativa e estão a trabalhar afincadamente para, em conjunto com a maioria dos socialistas, modificar o atual estado de coisas, cujos responsáveis, afinal, ao contrário de quanto prometeram há 2 anos, tudo fizeram no sentido de uma instituição fechada do tipo “corporativa unipessoal”.

Para tratar de um vale de pensionista deteriorado ao abrir o envelope, estacionei a viatura no parque junto à “Praça”. Percorri o espaço das obras ainda em laboração por um emaranhado de vedações. Não resolvi o problema na agência bancária e decidi dirigir-me à Loja do Cidadão, aproveitando para a conhecer. Duas surpresas: poucos utentes, tudo bem organizado, atendimento rápido na SS; à saída pude constatar que todas as portas e corredores do centro comercial onde funcionou o INÔ e agora está a Loja do Cidadão, estavam operacionais ao contrário de muitos anos. Parabéns!

Vindas de julho as obras do “novo” Lidl lavram “a toda brida”. Na verdade, começa-se por algum lado, mas por que será que, depois da preparação dos terrenos, as obras de interesse e uso coletivo público ficam sempre para o fim? Entretanto, com muita polémica, outra superfície comercial vai expandir-se. Nada li nem ouvi sobre se entre as duas obras há algo para a melhoria dos acessos à Escola D. Maria II. Paixão pela educação, precisa-se…

Voltou a “pronuncia do norte”… O campeonato da primeira divisão ainda agora começou, contudo, a agressividade entre dirigentes e outros “agentes do futebol” já está ao rubro e voltou a polémica do “é tudo contra o norte”! É para esquecer…

Os incêndios flagelaram neste verão. E uma das primeiras medidas de Montenegro para acusar o governo de Costa foi “reincendiar Pedrógão” e os seus fantasmas: poucos lhe deram a mão. O Governo pediu cuidado à mão humana descuidada e foi condenado pela oposição por estar a “menorizar” os portugueses e a transferir responsabilidades. Contudo todos os autarcas afetados consideram suspeitas as origens dos incêndios, sobretudo os mais gravosos para a economia e para o ecossistema natural. Para a oposição e corporativistas dos bombeiros o problema é de descoordenação. Precisa-se, pois, de ponderação sobre a matéria logo que a situação amaine.

O SNS continua controverso. Primeiro, milhares de cidadãos sem médico de família, depois, as urgências em geral e agora os serviços e cuidados específicos em ginecologia e obstetrícia. O braço de ferro entre a Ordem dos Médicos e o Ministério da Saúde, apesar de este ter “aberto os cordões à bolsa” para pagar melhor aos médicos, continua ao rubro. Se se dá um passo logo aparece outra questão para por areia na engrenagem. Ora, não devemos olvidar que quem prescreve e “administra” aos utentes os cuidados respetivos são os técnicos em saúde; a logística e administração dos serviços de saúde são dos políticos, que incluem muitos médicos, enfermeiros e outras especialidades na área.

Bom senso, de parte a parte…

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