Famalicão
ACIF preocupada com impacto económico do novo confinamento
A Associação Comercial e Industrial de Famalicão (ACIF) é uma das subscritoras de um comunicado conjunto das associações empresarias do distrito de Braga, no qual manifestam a sua “enorme preocupação com o impacto do novo confinamento na sustentabilidade das empresas do comércio, serviços e restauração”.
Além de Famalicão, o documento, que foi enviado ao Governo, é assinado pelas associações comerciais e industrias de Braga, Barcelos, Esposende, Vizela e Fafe, Cabeceiras de Basto e Celorico de Basto.
Depois de nove meses sucessivos “de quebras significativas de faturação”, aquelas associais temem “que o novo confinamento provoque um aumento sem precedentes do número de encerramentos de estabelecimentos e de empresas, o que conduzirá, inevitavelmente, à perda de muitos postos de trabalho e ao agravamento da crise económica e social que se vive no país e na região”.
Nesse sentido, e apesar de reconhecerem a importância do combate à pandemia, no sentido de travar a evolução do número de infetados, internados e óbitos, consideram que o governo “podia e devia excluir do novo confinamento o comércio de proximidade, que cumpre com rigor as normas e boas práticas de higiene e segurança estabelecidas pela Direção Geral de Saúde e não está sujeito a uma grande pressão de procura por parte dos consumidores”.
As associações comerciais do distrito consideram ainda que os apoios anunciados pelo governo “são manifestamente insuficientes, reiterando a necessidade dos apoios chegarem às empresas com maior velocidade, disporem de um acesso mais alargado e simplificado e um nível de apoio mais reforçado”.
Defendem, por isso, que o layoff simplificado seja comparticipado a 100% pela Segurança Social para as empresas cuja atividade tenha sido encerrada ao abrigo do confinamento e que este apoio seja estendido às empresas cuja atividade é permitida, mas cuja faturação seja fortemente penalizada pela ocorrência do dever geral de recolhimento domiciliário.
Pedem ainda a adoção de um regime especial de apoio às rendas de janeiro e fevereiro, que assegure a comparticipação integral do valor das rendas dos estabelecimentos encerrados ao abrigo do confinamento.
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