Famalicão
Jorge Paulo Oliveira diz que Governo esqueceu Famalicão em matéria de Saúde
O deputado famalicense Jorge Paulo Oliveira visitou a Unidade de Saúde Familiar (USF) de Requião, no âmbito da campanha para as Eleições Legislativas, para assinalar a importância do acesso das populações a cuidados de saúde primários.
Jorge Paulo Oliveira, que integra novamente a lista do PSD por Braga, sublinhou que a USF de Requião foi o último investimento público da Administração Central na área da saúde em Famalicão e que ocorreu ainda no último Governo do PSD/CDS-PP.
A municipalização dos cuidados de saúde, visando a continuidade dos serviços próximos das populações e a resposta adequada às suas necessidades, é algo que interpreta como fundamental. Porém, o candidato social-democrata à Assembleia da República apenas defende o envolvimento das autarquias locais na gestão e prestação de cuidados de saúde, nomeadamente os cuidados primários, se isso significar a transferência de competências e meios financeiros da tutela, o que, afirma, não se tem verificado.
“O Município de Famalicão sempre manifestou disponibilidade para assumir competências na área da saúde, sobretudo ao nível da gestão dos equipamentos e do pessoal administrativo, garantindo os cuidados de que a população necessita. Contudo, é por demais evidente o desinteresse e, pior, o desinvestimento do Governo Central”, afirma.
Jorge Paulo Oliveira aponta exemplos recentes de investimentos no setor da saúde que avançaram em Famalicão sem qualquer apoio do Estado, desde logo, as medidas de combate à pandemia, num total superior a sete milhões de euros do orçamento municipal, como a aquisição de equipamentos de proteção individual, a criação de uma urgência temporária no Hospital de Famalicão e até do Centro de Vacinação de Vale S. Cosme.
Recordou ainda que a Clínica da Mulher e da Criança do Hospital de Famalicão resulta de um investimento de 300 mil euros da autarquia e de empresários do concelho.
A própria USF de Requião será em breve requalificada e ampliada e o candidato sublinha que a Câmara Municipal vai assumir os custos da intervenção com o apoio de fundos comunitários.
“Descentralizar não é só passar para as Câmaras Municipais a gestão dos edifícios. É preciso que as autarquias tenham uma real influência na melhoria dos cuidados de saúde”, remata.
Nesse sentido, sublinhou que, em matéria de saúde, o PSD garante no seu programa eleitoral, que assegurará um Serviço Nacional de Saúde com médicos de família, consultas e cirurgias para todos e a tempo, valorizando médicos, enfermeiros e auxiliares.
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