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Portugueses criam petição para a distribuição de testes rápidos até existirem mais vacinas

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Foi criada esta semana uma petição que pretende a “implementação de um sistema de testagem rápida com testes de antigénio a vigorar em concelhos acima de uma determinada prevalência de infetados”. Até ao momento, a petição já conta com 4 mil assinaturas e também com o apoio de várias personalidades ligadas ao setor da saúde, como é o caso do pneumologista Álvaro Moreira da Silva e o intensivista Gustavo Carona.

O objetivo é que desacelerar os contágios por Covid-19 até existirem vacinas suficientes para toda a população.

Em declarações à renascença, Pedro Araújo, impulsionador da petição explica que “ideia passa pela execução de um teste semanal de antigénio por residente assintomático em estruturas existentes, como os laboratórios e os centros de testagem, podendo ainda ser considerada a rede de farmácias para o efeito, oferecendo vantagens pela proximidade que oferecem à população”.

A implementação da medida permitiria ainda evitar o recolhimento domiciliário. Em vez de confinar as pessoas “estas podem continuar a circular na posse de um teste negativo, não obstante a imperiosa manutenção de todos os cuidados sanitários, como o uso de máscara e o distanciamento social”.

No mesmo documento são apresentadas as vantagens destes testes rápidos. “São mais fáceis de administrar, são rápidos (15 min para dar resultado) e são relativamente baratos. Eles começam a detetar a infeção 3 a 5 dias depois do contágio (cerca de dois dias depois do método PCR)”, começam por explicar.

“Dando positivo, o teste pode ser imediatamente reconfirmado e depois o paciente encaminhado para o rastreio epidemiológico em vigor. Dando negativo, a pessoa mantém a sua vida normal, voltando a ser testada na semana seguinte, até à prevalência do concelho descer”, pode ainda ler-se na petição que aponta esta solução como a “vacina do povo até à primavera”.

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