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Associação Famalicão em Transição reitera que Hortas Urbanas não deveriam sair do Parque da Devesa

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A propósito da alteração da localização das Hortas Urbanas, a Associação Famalicão em Transição enviou ao presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha, uma carta aberta sobre o fim das Hortas no Parque da Devesa.

Em resposta a essa mesma carta, Paulo Cunha tomou iniciativa de agendar uma reunião, que decorreu no passado dia 26 de março, e que teve como objetivo abordar os argumentos de ambas as partes.

Segundo revela a associação em comunicado, o autarca “apresentou os argumentos e o histórico do processo e comentou que o projeto estaria a ser trabalhado há cerca de um ano e que, por razões técnicas e de financiamento, aquela terá sido a única “solução possível”.

Por sua vez, a Famalicão em Transição, tal como assumiu desde o início, considera que “outras soluções deveriam ter sido equacionadas” face à “existência de um vasto espaço disponível, ao que acresce o requisito de horizontalidade da construção ser compatível com área da atual implantação do Citeve”.

Outra das contestações da associação prende-se com a visibilidade pública do processo, que se tratou do período de apenas “15 dias / 1 mês”. Os responsáveis consideram que “num intervalo tão curto de tempo não é possível um debate, ouvir a população e enriquecer a tomada de decisão com eventuais abordagens alternativas”, algo que, defendem, deveria ser fulcral nas decisões públicas.

A associação Famalicão em Transição explica ainda, em nota à imprensa, que outra das questões colocadas tem a ver com o facto do Parque da Devesa e áreas circundantes terem sido objeto de um Plano de Urbanização no qual as Hortas estavam incluídas, não estando qualquer edificação prevista para o local, evidenciando que qualquer alteração a um Plano de Urbanização obriga a uma prévia discussão pública.

Por último, a mesma entidade informa que foi solicitado o acesso ao processo, por forma a que se clarifiquem algumas destas questões e julga “pertinente que se explorem todas as possibilidades para reverter o processo de destruição das Hortas e de “amputação” do Parque da Devesa”.

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