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Famalicão

Protestos em Fradelos levam Câmara a prolongar consulta pública das Pateiras do Ave

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O projeto de regulamento da paisagem protegida das pateiras do Ave não foi bem acolhido pela população de Fradelos. O descontentamento e a oposição ao regulamento contam com a solidariedade do presidente da Junta. Esta quinta-feira, a Câmara de Famalicão decidiu prolongar o prazo da consulta pública garantindo que “nada será feito se não tiver o consenso da população”.

Segundo informou o vereador do Ambiente, pedro Sena, aos jornalistas, no final da reunião de Câmara, o descontentamento verifica-se sobretudo entre caçadores e agricultores da freguesia, que “foram manifestando discordância em relação a alguns pontos do regulamento”., concretamente por entenderem que “o regulamento poderia colidir com algumas práticas agrícolas”.

O presidente da Junta de Fradelos, Adelino Costa, também manifesta a sua oposição a documento num comunicado publicado esta semana, na página de Facebook da autarquia. Adelino Costa diz que sempre esteve e está a favor do projeto ambiental das Pateiras do Ave, contudo após a apresentação do regulamento, foi “dos primeiros a não concordar com o mesmo, por este não se adequar às necessidades da freguesia”.

O autarca local alega que o regulamento “iria condicionar e asfixiar a nossa localidade, bem como no seu desenvolvimento e modernização, tanto para, as atuais, como para as próximas gerações de fradelenses”.

No mesmo comunicado, Adelino Costa afirma que, após várias reuniões com os responsáveis camarários diz ter recebido garantias do presidente da Câmara de que o referido regulamento “seria anulado”.

Esta quinta-feira, na reunião do executivo camarário, o presidente Paulo Cunha não utilizou o termo “anulado”, mas assumiu o compromisso de que se proposta de regulamento “não for consensual será alterada”. Nesse sentido, o período de discussão pública será prolongado por mais 90 dias, para que se chegue a um consenso. “Não faz sentido termos uma paisagem protegida contra das pessoas de Fradelos. Queremos que elas se envolvam neste projeto e estamos disponíveis para corrigir o texto e fazer as alterações necessárias”, sustenta o vereador do Ambiente.

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