Famalicão
Associação Engenho aprova contas de 2020, “ano particularmente difícil”
Os associados da Engenho – Associação de Desenvolvimento do Vale do Este aprovaram, no passado domingo, por unanimidade, o Plano de Atividades e Orçamento para 2021, bem como o Relatório de Atividades e Contas de 2020.
Ambos os documentos de gestão estão marcados pelas consequências da pandemia de Covid 19. “A única certeza que temos, apresar do processo de desconfinamento em curso, é a complexidade e imprevisibilidade do tempo e das situações que vivemos, os desafios que temos forçosamente que enfrentar, assim como o sentido de responsabilidade que, de forma determinada, prudente, corajosa e resiliente, devemos continuar a assumir”, afirmou o presidente da direção, Manuel Augusto Araújo, que relevou ainda “o esforço feito para proteger, a todo o custo, o Lar de um eventual, dramático e trágico surto pandémico, facto conseguido até ao momento”.
Nos momentos mais críticos, para além do Lar, a Engenho manteve em funcionamento o Serviço de Apoio Domiciliário, o Centro de Dia domiciliado e o Serviço de Apoio e Acompanhamento Social.
No decorrer de 2020 registaram-se ainda os seguintes factos significativos na vida da associação, como a edição do livro comemorativo seus 25 Anos, que aguarda um momento para a sua apresentação pública.
Ainda no ano passado, a Engenho apresentou uma candidatura ao PARES para obras de arranjo e requalificação do Centro de Dia e espaços conexos do Centro de Apoio Comunitário e viu aprovado o projeto “Mais perto de quem precisa” pelo BPI/Fundação “la caixa”, tendo em vista o funcionamento de uma Unidade Móvel de Apoio Geriátrico, com a aquisição de uma viatura para o efeito.
Da atividade realizada em 2020, destaca-se ainda o apoio em géneros alimentares e/ou de bens de primeira necessidade a 228 pessoas de 80 agregados familiares, no âmbito do Programa Operacional de Apoio às Pessoas Mais Carenciadas
Em termos de contas, os rendimentos e gastos rondam os dois milhões de euros, não havendo, segundo o presidente da direção, qualquer folga orçamental, “facto que forçosamente exige que sejam revistos em alta os valores das comparticipações do Governo”.
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