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Opinião

Famalicão: despesa com a área social aumentou 2 milhões de euros em 2020

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Em 2020 o Município de Famalicão canalizou para as funções sociais mais de dois milhões de euros do que em 2019, fruto da resposta á crise pandémica. A despesa na área social subiu, assim, de 57 para 59 milhões de euros.

Os números contam do Relatório de Gestão e Contas de 2020, que foi aprovado esta segunda-feira, em reunião de Câmara extraordinária.

Com um grau de execução de 96,9% de receita prevista e de 78,1% da despesa prevista, o Município conseguiu, apesar do aumento da despesa com a área social, diminuir a dívida em 6,7 %, menos 15,2% em relação ao início do corrente mandato, em 2017. “Aumentamos a despesa social, mas reduzimos a dívida também em cerca de dois milhões de euros, situando-se em 29,5 milhões em 2020”, referiu o presidente da Câmara, Paulo Cunha, no final da reunião do executivo.

Para o edil, essa capacidade de redução da dívida fica a dever-se a “atos de gestão e à captação de receitas, que em 2020 atingiram os 133 milhões de euros, mais 6 milhões que em 2019”. Paulo Cunha sublinha, contudo, que, dessa receita, “apenas 0,7% resulta do encaixe com os impostos diretos cobrados aos famalicenses; o grosso como transferências de capital, que aumentaram 150% em relação ao ano anterior, explica-se por via da captação dos fundos comunitários, onde a Câmara tem melhorado muito a sua performance”.

Com isso, a autarquia tem conseguido aumentar o seu grau de autonomia financeira, que foi de 86% em 2020. A este propósito, Paulo Cunha lembra que em 2013 essa autonomia era de 78%, concluindo que, de lá para cá, houve “uma subida muito significativa da capacidade do município gerar receitas próprias, o que permite que seja mais independente e que tenha uma situação mais favorável para tomar as suas próprias decisões”. “Oxalá o país estivesse tão autónomo”, atira.

Numa altura em que se prepara para deixar a Câmara Municipal, tendo em conta que não se irá recandidatar a um novo mandato, Paulo Cunha faz um balanço positivo da gestão do município, que liderou dos últimos oito anos. “Famalicão é hoje um município mais autónomo, mais capaz, mais independente, melhor preparado, com uma situação financeira mais sólida, o que nos permite antecipar um melhor futuro”, concluiu.

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