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Famalicão

PAN questiona Câmara sobre condições em que vivem imigrantes em Vilarinho das Cambas

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A Comissão Política Concelhia do PAN diz ter sido alertada para as condições de habitabilidade de um grupo de imigrantes estabelecido na freguesia de Vilarinho das Cambas, desde 2019.

Em face disso questionou a Câmara Municipal para perceber de que forma tem o executivo abordado este assunto e que diligências estão a ser consideradas para garantir a qualidade de vida deste grupo de pessoas. 

É pertinente perceber em que condições residem atualmente estas pessoas, qual a capacidade do edifício para as acomodar, se pagam renda pela utilização do espaço, se as mesmas estão contempladas no plano de vacinação local no âmbito da Covid-19, e paralelamente, que estratégia está delineada para que estas sejam eficazmente integradas na comunidade, assim como quantas delas se encontram atualmente com contrato de trabalho” refere a porta-voz da concelhia, Sandra Pimenta, em nota á imprensa.

Segundo apurou o PAN, a antiga fábrica onde atualmente reside um número considerável de pessoas, não possui as condições mínimas de habitabilidade. O telhado das instalações é de amianto e condições de isolamento do edifício que são praticamente inexistentes, denuncia o partido.

“Ainda recentemente assistimos ao chocante caso de Odemira, esperemos que não tenhamos algo semelhante no concelho. Além de que considerando o atual contexto sanitário urge ver garantida a proteção destas pessoas também a nível de cuidados médicos.” conclui a porta-voz.

Local estará a ser regularizado para habitação

No local, um antigo armazém industrial, estão a viver atualmente, ao que o OPINIÃO PÚBLICA apurou, cerca de 80 imigrantes, na sua grande maioria provenientes da Índia, Paquistão e Bangladeche.  

Estes imigrantes são trabalhadores em várias empresas da região, contratados através de uma empresa de trabalho temporário que já terá dado entrada de um requerimento na Câmara Municipal para adaptar e regularizar o referido armazém a habitação.  

O OP apurou também, junto de fontes próximas do caso, que o local tem recebido visitas do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), da GNR e da própria Delegação de Saúde de Famalicão. Não conseguimos porém, até ao momento, saber dos resultados dessas diligências.

(em atualização)

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