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Famalicão

Paulo Cunha: “Queremos uma cidade com pessoas e para as pessoas”

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Esta sexta-feira Famalicão está de parabéns. Faz 36 anos que foi elevada à categoria de cidade e a esse propósito o presidente da Câmara Municipal de Famalicão, numa entrevista ao OPINIÃO PÚBLICA, sublinha as grandes mudanças que o núcleo urbano está a sofrer. As obras, que deverão estar concluídas no final deste ano, pretendem, segundo Paulo Cunha, oferecer mais espaço às pessoas, desenvolvendo novas experiências de fruição pública.

OPINIÃO PÚBLICA: Este ano, Famalicão celebra o seu 36º aniversário de elevação a cidade. Apesar de continuarmos a viver uma pandemia que exige ainda muitas cautelas, era importante o regresso da homenagem às associações, instituições, empresas e pessoas de Famalicão que se destacam…

PAULO CUNHA: Fundamentalmente, era importante mantermos a comunidade unida em torno do território e das suas gentes. Não podemos deixar que a pandemia nos afaste das nossas referências e das nossas emoções. Cabe às instituições arranjar forma de manter os laços unidos. O Dia da Cidade é um acontecimento de grande importância pela sua simbologia e memória. Não podemos deixar que isto se perca.

Já há mais de 15 meses que vivemos uma pandemia, que mudou a vida como a conhecíamos e trouxe situações de enorme dificuldade a vários níveis. Duma forma geral, está orgulhoso com o comportamento dos famalicenses?

Sim. Estou muito orgulhoso. Os tempos não têm sido fáceis, todos os dias vivemos situações em que temos de nos adaptar, em que temos de alterar os nossos comportamentos e, neste âmbito, os famalicenses deram e continuam a dar uma resposta exemplar no combate à propagação da Covid 19.

Em tempos de grande exigência, a qualidade de vida dos famalicenses continua a ser uma prioridade?

Sempre. Principalmente em tempos de grande exigência. A qualidade de vida dos nossos concidadãos é sempre uma prioridade e é a pensar nisso mesmo que trabalhamos todos os dias em prol de um lugar melhor para todos!

Estamos a falar da cidade de Famalicão, que está de parabéns. É precisamente no núcleo urbano que se sentem grandes mudanças, com obras de grande relevo a decorrer. Com o projeto de renovação urbana, a autarquia pretende tornar o centro urbano mais atrativo…

Sob o mote “Um novo Centro. Uma Nova Cidade”, as obras de reabilitação do centro urbano de Famalicão representam um dos maiores investimentos públicos de sempre na requalificação de um espaço público citadino famalicense. São mais de oito milhões de euros que estão a ser aplicados numa cidade mais amiga das pessoas, do ambiente e do comércio de proximidade. Queremos criar novas formas de vivência da cidade, oferecendo mais espaço às pessoas, desenvolvendo novas experiências de fruição pública. E é claro que tudo isto torna a cidade mais bonita e atrativa.

Em que ponto está o projeto de renovação urbana? Para quando o fim das obras?

Qualquer obra provoca constrangimentos e parece, por isso, que nunca mais acaba. Todos temos esta experiência. No entanto, no caso das obras de reabilitação do centro urbano a calendarização está dentro do previsto no contrato, sendo expectável a sua conclusão para o final do ano.

O Mercado Municipal já está aberto desde abril e é notória a presença de mais pessoas no centro da cidade ao fim de semana. Esse era o objetivo? Atrair mais pessoas ao centro?

A Praça é muito mais do que um local, é uma dinâmica, é uma forma de produzir e consumir, por isso as suas portas vão muito além dos limites territoriais da cidade e do concelho.

A Praça tem atraído não só os famalicenses, mas gente de toda a região, pela sua potencialidade enquanto espaço de comércio, mas principalmente pela sua vertente turística.

Famalicão, a par de outras cidades do país, também sofre o problema da desertificação do seu centro urbano, como consequência da degradação dos imóveis e da falta de oferta habitacional. Que medidas estão a ser tomadas para contrariar essa situação?

O município de Famalicão tem, neste momento, em desenvolvimento vários programas de incentivo à reabilitação urbana e à fixação de pessoas e serviços nestas áreas. Paralelamente, procuramos dentro das nossas competências, tornar estes espaços mais atrativos e cativantes, precisamente através das obras que estão a decorrer. Queremos chamar as pessoas ao centro urbano, queremos uma cidade habitada, com espaço para o comércio e também os serviços, queremos uma cidade com pessoas e para as pessoas.

Qual a importância do Dia da Cidade?

Como já referi o Dia da Cidade é um acontecimento de grande importância, pela sua simbologia e memória. É um momento de demonstração da união da comunidade e exaltação da nossa identidade principalmente nestes tempos conturbados em que vivemos.

Acha que a idade adulta, de 36 anos, fica bem a Famalicão?

Sim, sem dúvida. Têm sido anos de grande desenvolvimento, crescimento e progresso para Famalicão.

Qual a mensagem para os famalicenses neste 36º aniversário?

Deixo uma mensagem de ânimo e resiliência, para que sigam em frente na direção da concretização dos seus objetivos e dos seus sonhos. Vivemos tempos conturbados, mas não podemos deixar que a pandemia nos retire a esperança e o otimismo num futuro melhor. Da nossa parte, estamos a fazer todo o possível para que os famalicenses continuem a ter motivos de orgulho na sua cidade e no seu concelho.

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