ESPECIAL
Têxtil: Ano começa com “sinais ligeiros de recuperação”, a confirmar na primavera
A indústria têxtil começou o ano de 2024 em modo de luta contra “a depressão da atividade sentida em 2023”, sendo que o primeiro trimestre ainda se adivinha difícil. Depois de março, a expetativa é que se vejam “alguns sinais ligeiros de recuperação” já identificados em outubro pela Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP).
Depois de um resultado recorde em 2022, com as exportações a atingir 6,1 mil milhões de euros, 2023 confirmou as ameaças de arrefecimento detetadas no último trimestre do ano anterior, sob o impacto da guerra na Ucrânia.
Foi assim que outubro fechou com uma quebra nas vendas ao exterior de 5%, para os 4895 milhões de euros. Mas, na verdade, o passado mês de outubro deu os primeiros sinais de que o ciclo pode estar a mudar. E o destaque vai para os têxteis-lar e, também, para o mercado norte-americano, a crescer 11% em valor (4 milhões de euros).
Na comparação com o quadro vivido durante a pandemia, as fábricas atravessam uma fase mais difícil do que a da covid, comparável à da crise de 2008, desde logo porque “o problema se está a arrastar durante muitos meses, sem o apoio de medidas extraordinárias como as que foram tomadas na altura”, indica a ATP.
Um dos barómetros das dificuldades sentidas é o Manufacturing Production Index (índice de produção industrial) que avalia a procura na Europa e, no natal, estava nos 44,20 pontos. Para um bom ambiente económico, teria de estar acima dos 50 pontos, precisa a ATP.
Quanto ao futuro próximo, tudo indica que os primeiros meses do ano continuarão a ser difíceis, mas depois do inverno vem a primavera e, no sector, há a expetativa de sinais ligeiros de recuperação ainda no primeiro semestre.
O último inquérito da ITMF – Federação Internacional de Fabricantes Têxteis, realizado no final de 2023, aponta também nesse sentido: 44% dos empresários espera mudanças favoráveis nos negócios no primeiro semestre. Apenas 5% refere “cancelamentos importantes (superiores a 30%) nas encomendas” e 76% aponta o enfraquecimento da procura como causa principal do fraco desempenho da indústria.
A evolução têxtil que mudou o mundo para sempre
A evolução da indústria têxtil foi de grande representatividade na sociedade ao longo dos anos. Não é à toa que ainda é um dos nichos mais lucrativos da economia mundial e teve muita influência na organização social, principalmente ocidental.
Na escola, quando aprendemos sobre a história do mundo, vemos a relevância da indústria têxtil, desde o século XVIII. Mas a sua influência vai ainda mais longe, já o têxtil teve forte impacto nos meios de trabalho, na representatividade das mulheres e nas lutas por direitos sociais.
De forma sintética, a primeira Revolução Industrial aconteceu na Inglaterra, por volta de 1760. Neste momento iniciou-se o uso de máquinas para a confeção de produtos na área têxtil, que depois de passar por mudanças consideráveis, rapidamente se tornou o setor com maior lucro do país.
Neste contexto, homens, mulheres e crianças iniciaram o êxodo rural e começaram a procuar novos empregos na área urbana do país. Em troca de seu trabalho, recebiam uma pequena quantia em dinheiro e viviam em condições miseráveis.
Com uma localização geográfica privilegiada, rapidamente a Inglaterra tornou-se exportadora têxtil. Mas há outros fatores que mudaram a face do sociedade.
Foi na indústria têxtil que muitas mulheres procuraram o seu sustento e o da sua família.
Na verdade, as mulheres e crianças tinham a preferência de colocação para o manuseamento de teares mecânicos por terem as mãos pequenas e conseguirem alcançar locais de pouco espaço.
Com longas jornadas de trabalho, péssimas condições de vida e salários extremamente baixos, além de lesões frequentes devido às tarefas no trabalho, as mulheres fizeram parte do público mais explorado durante o processo de evolução da indústria têxtil.
Daqui até ao surgimento do sindicalismo e das greves foi um salto. Diante destes problemas houve inúmeras greves em busca de melhores condições e dignidade. Com isso, surgiram grupos feministas que atuaram na luta contra a exploração da mulher e da criança, tendo sido cruciais para o avanço da igualdade, que ainda hoje se discute.
Na verdade, a indústria têxtil não teve influência apenas no processo de produção dentro das fábricas, mas também no comportamento dos consumidores. Gerou novos hábitos da sociedade em relação ao modo como se vestia e a moda desenvolveu-se bastante no século XX.
Desse modo, surgiram novos estilos de roupa masculina, bem como a moda elegante entre as mulheres passou a difundir-se. Ao longo das décadas, a acessibilidade da produção de roupa barata permitia a criação de um mercado voltado para outras faixas etárias, como os jovens.
Famalicão é Cidade Têxtil desde 2018
A 1 de março de 2018 surgiu a marca “Famalicão Cidade Têxtil”, que veio formalizar aquilo que o concelho já é há mais de um século – um importante centro de produção, investigação e desenvolvimento do setor têxtil –, e veio impulsionar um conceito de produção e de atividade económica que vai muito além dos muros das empresas. Na apresentação da marca registada, o presidente da Câmara de então, Paulo Cunha, sublinhou que foi com uma homenagem a todos os famalicenses que deram “um enorme contributo para que chegássemos até aqui” e um apelo a todos para o “quão longe podemos chegar”.
Na verdade, os números são representativos do peso que o vestuário e têxtil representam no concelho: são quase 11 mil pessoas ao serviço de 852 empresas, que garantiram, segundo o último relatório do INE, um volume de negócios de 817 milhões de euros, dos quais 263 milhões representam Valor Acrescentado Bruto (VAB) e 502 milhões de euros para exportação.
“Tudo somado, são razões de sobra para Vila Nova de Famalicão se assuma, cada vez mais, como a Cidade Têxtil de Portugal, marca alicerçada no triângulo pessoas, empresas e cidade”, sublinha a autarquia.
Valorizar as profissões associadas ao Têxtil, atrair talentos, promover a inovação, atrair investimento, aumentar a internacionalização e exportações, valorizar a cidade a partir da indústria do concelho e do seu potencial cultural e turístico, foram, desde o primeiro dia, algumas das estratégias assumidas por Vila Nova de Famalicão nesta estratégia de reconhecimento nacional e internacional como uma cidade de importância capital para o setor, tanto a nível nacional como mesmo internacional.
Já visitou o Museu da Industria Têxtil?
O Museu da Indústria Têxtil da Bacia do Ave foi fundado em 1987 como um projeto de investigação em arqueologia industrial, com o objetivo de estudar o processo de industrialização desta região e contribuir para a preservação do seu património industrial. O Museu desenvolve diversas atividades, tais como visitas guiadas, atividades pedagógicas, exposições, conservação e restauro de equipamentos e maquinaria de interesse arqueológico-industrial, recolha e conservação de documentação histórica, projetos de história oral, edição regular de publicações (catálogos de exposições, um boletim informativo, a revista Arqueologia Industrial, publicada desde 1987 e atualmente a única revista científica que se publica nesta área em Portugal), seminários, conferências e cursos sobre património industrial.
O Museu encontra-se instalado – ainda provisoriamente – na antiga Fábrica de Fiação e Tecelagem de Lã – Lanifícia do Outeiro, Lda -, fundada em 1920, na freguesia de S. Julião do Calendário. A antiga fábrica, agora adaptada a Museu, alberga uma Exposição Permanente, que ocupa uma área de cerca de 1.200 m2. O Museu dispõe também de uma Biblioteca especializada, um Centro de Documentação, e um Centro de Arquivos Empresariais, Serviço Educativo, uma Área para Exposições Temporárias, Reservas Visitáveis, e de uma Loja para venda de publicações e outros materiais relacionados com a sua atividade.
O Museu da Indústria Têxtil da Bacia do Ave é uma entidade permanente da estrutura orgânica da Câmara Municipal de Famalicão que tem por missão investigar, conservar, documentar, interpretar, valorizar e divulgar todos os aspetos relacionados com o processo de industrialização da região em que se encontra inserido, com vista à salvaguarda dessa memória histórica e de forma a contribuir para um maior enriquecimento cultural da sua população.
“As nossas empresas têm mantido um curso de resiliência”
Famalicão tem-se consolidado, segundo os últimos dados, como o município mais exportador do Norte e terceiro do país.
No que diz respeito ao peso dos vários setores nas exportações do município, o Têxtil e Vestuário continua a representar a maior fatia das exportações.
Tal como sublinha o vereador da Economia e Empreendedorismo da Câmara Municipal isto significa que, apesar das várias crises, este setor continua um caminho de resiliência. “Isto apesar de todas as dificuldades que são visíveis desde 2020, que são constantes, não há momentos certos desde a pandemia e há sempre um contexto internacional desfavorável”, frisa Augusto Lima.
Também em Famalicão, a par do que aconteceu a nível nacional, depois de um ano de 2022 muito positivo, no ano passado sentiu-se “um arrefecimento da procura” em setores específicos, nomeadamente nos têxteis lar. “Felizmente não é a predominância no nosso concelho. Nós estamos mais virados para o vestuário e para os têxteis técnicos”, frisa Augusto Lima, que admite, porém, que se sente, de uma forma mais geral, o arrefecimento, mas por outro lado, sente que há resiliência por parte das empresas famalicenses que têm procurado novos mercados, especialmente fora da Europa. “Quem está dependente do mercado Europeu sente mais. Mas há outro tipo de mercados, nomeadamente dos Estados Unidos, que dão outras perspetivas às nossas empresas”, explica.
Na verdade, e tal como tem sido sublinhado várias vezes, o têxtil tem uma história de forte resistência, tendo-se ajustado ao longo dos anos, perante diversas crises, especialmente no Vale do Ave. Tal como sublinha o autarca, é o que está a acontecer neste momento, já que as empresas sentiram um abanão na pandemia e nunca mais estabilizaram. “São as guerras, a inflação, as taxas de juro… tudo isto tem influência no têxtil”, frisa o vereador, que recorda que se trata de um bem de consumo que facilmente as pessoas descartam quando “as dificuldades apertam”.
“Mas os nossos empresários, juntamente com todo o ecossistema, seja do ensino profissional ou da inovação, estão a trabalhar no sentido de dar respostas”, assegura Augusto Lima, que não esquece que o concelho já passou por diversas crises, mas que, “felizmente”, vai conseguindo ultrapassar. “Estou certo que, desta vez, não será diferente”.
Em outubro passado, no Fórum Anual do Têxtil que se realizou em Barcelos, os autarcas do Minho que compõem o Quadrilátero Urbano, incluindo Famalicão, uniram-se e desafiaram o Governo a ajudar o setor e a reduzir os impostos que pesam sobre as empresas. Mas, Augusto Lima lamenta que a ajuda do Governo nunca tenha chegado a existir.
“Os nossos governantes deviam olhar melhor para esta região e para este setor. É verdade que na pandemia houve uma série de iniciativas que ajudaram as empresas, mas agora até podemos estar a sentir mais dificuldades e não há essas iniciativas”, defende o vereador do Empreendedorismo, que gostava de ver soluções governativas “menos burocráticas e que fossem para já”, o que não está a acontecer, o que traz dificuldades ao dia a dia das empresas.
“Há sempre boa vontade da parte dos governantes, mas depois passar à prática tem sido difícil”.
Augusto lima
Neste sentido, Augusto Lima considera que a marca “Famalicão, Cidade Têxtil”, tem sido uma mais valia para o reconhecimento das empresas famalicenses, mais agora que faz parte da Região Empreendedora Europeia. “Isso não tenho dúvidas em afirmá-lo”, aponta o autarca, que considera a marca motivo de orgulho para as empresas, sinal de qualidade, inovação e internacionalização. “São pessoas que têm as suas competências que foram adquirindo ao longo destes anos e que agora estão disponíveis para fazer face a estes desafios”, explica, convicto que Famalicão tem tudo para continuar “no caminho da resiliência”, não descurando a inovação e a internacionalização “ que são fundamentais para o sucesso”.
Moda vendeu mais em 2023
Em termos mundiais, a indústria de vestuário e calçado registou um aumento de 8,2% nas vendas a retalho, para 1,68 biliões de euros, recuperando para os valores pré-pandemia.
Os números, que têm em conta apenas as vendas a retalho, são avançados pela Modaes, que cita dados da empresa de estudos de mercado Euromonitor, e mostram uma recuperação para níveis de 2019 (ano em que registou vendas de cerca de 1,64 biliões de euros) e uma aceleração do crescimento em comparação com 2022, ano em que as vendas mundiais subiram apenas cerca de 1%, para 1,55 biliões de euros.
Os valores são ainda mais relevantes tendo em conta os desafios enfrentados pela indústria da moda, nomeadamente uma elevada inflação, com impacto tanto nos custos como no consumo, assim como os efeitos da continuação da guerra na Ucrânia, a que se somou o conflito na Palestina.
Por categorias, as vendas de vestuário subiram 7,6% face a 2022, enquanto as de calçado aumentaram 10,3%. Do total de vendas de vestuário e calçado, 21,8% correspondem a sportswear, uma percentagem igual à de 2022.
As previsões apontam para que em 2024 o crescimento das vendas da indústria da moda se situe em 6,8%, para 1,79 biliões de euros, devendo atingir 1,91 biliões de euros em 2025. Se a previsão se confirmar, isso representará uma taxa de crescimento de 14% entre 2023 e 2025.
Em termos de consumo, os números apontam para um valor médio per capita de 209,9 euros em 2023, o que representa um aumento de 7,3% em comparação com os 195,7 euros do ano anterior.
A empresa especialista em estudos de mercado antecipa que o consumo per capita deverá atingir 222,2 euros em 2024, o que representará um crescimento de 5,8%, e 253,3 euros em 2025 (equivalente a mais 5,9% em comparação com 2024).
ATP representa cerca de 500 empresas
A Associação Têxtil e Vestuário de Portugal é uma Associação Patronal, de âmbito nacional, que agrupa cerca de 500 empresas, as quais asseguram cerca de 35 mil postos de trabalho e quase 3.000 milhões de euros de faturação, sendo dois terços desse valor destinado aos mercados de exportação.
A “ATP” resultou da fusão da APIM (Associação Portuguesa das Indústrias de Malha e de Confeção) e da APT (Associação Portuguesa dos Têxteis e Vestuário), realizada em julho de 2003, tornando-se a maior organização representativa do setor têxtil e do vestuário português e uma das mais importantes em termos europeus, coincidindo com o destaque que a Indústria Têxtil e do Vestuário ainda tem em Portugal, já que assegura cerca de 11% do VAB e 20% do emprego na indústria transformadora, 5.063 milhões de Euros exportados, 10% do total nacional.
Segundo o site da Associação, recentemente foi feita mais uma fusão, desta feita com a Associação Nacional das Empresas Têxteis (antigos Grossistas Têxteis), “dando assim continuidade à sua estratégia de concentração e reforço do associativismo do setor, garantindo assim a representatividade de todas as atividades da fileira, das atividades industriais a montante e jusante aos serviços, com especial destaque, neste caso, para a distribuição têxtil e do vestuário”.
“São objetivos da ATP: unir as empresas têxteis, de vestuário e moda, dando força às suas reivindicações e visibilidade aos seus legítimos interesses; defender as empresas, os empresários e as suas expectativas, criando condições para um ambiente que valorize a competitividade e o desenvolvimento; pressionar os órgãos de poder político e administrativo, libertando os estrangulamentos e constrangimentos à atividade e ao desenvolvimento das empresas; prestar serviços úteis e personalizados, informando, aconselhando e orientando decisões; garantir o futuro, afirmando-se como uma Associação em permanente mudança e atualização, acompanhando e estimulando a dinâmica de uma atividade, simultaneamente tradicional e moderna”.
Modtissimo acontece a 21 e 22 de fevereiro
O mais antigo salão têxtil da Península Ibérica e único em Portugal dedicado à Indústria de Têxtil e Vestuário está marcado para os dias 21 e 22 de fevereiro.
O Modtissimo acontece durante dois dias, duas vezes ao ano e é onde se reúne a família têxtil nacional e internacional.
Trata-se, segundo a organização, de um espaço de reflexão para o setor, indutor de inovação e pedra angular de uma indústria que se reinventa.
“Uma montra única para a sua empresa chegar a uma rede de clientes, designers, inovação, stakeholders e fabricantes nacionais e internacionais”.
Autarcas minhotos desafiam Governo a apoiar têxtil
Já foi em outubro passado, mas a reivindicação mantém-se.
No tradicional discurso do Estado do Setor, com que encerrou o fórum anual desta indústria, realizado a 24 de outubro em Barcelos, Mário Jorge Machado, presidente da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (organizadora do fórum), queixou-se que “as empresas estão esquecidas” e atacou a falta de “ambição” na proposta de Orçamento do Estado para 2024. O líder deste setor lamentou ainda que o Ministério da Economia seja “uma voz pouco atendida dentro do Executivo”, disponibilizando-se para dar “respaldo” a António Costa Silva “para que exista mais economia no Governo”.
Na abertura do fórum, o presidente da Câmara de Barcelos anunciou que os autarcas dos municípios que compõem o Quadrilátero Urbano – junta ainda Famalicão, Braga e Guimarães – vão reunir especificamente para analisar a crise no têxtil e promover um estudo, encomendado a Fernando Alexandre, professor da Universidade do Minho, sobre o impacto do setor nesta região, “bem como algumas medidas concretas que possibilitem atenuar ou mitigar a crise inflacionista que afeta este setor tão importante para a nossa economia”.
Sendo esta uma indústria estruturante para o país e alavanca da economia nacional, Mário Constantino desafiou o Governo a reduzir, de forma muito significativa, os impostos que pesam sobre as empresas. “Tenho ouvido das associações da indústria, como as suas congéneres comerciais, que a elevada carga fiscal sufoca as empresas. Ora, se aliado a isso, vivemos um movimento inflacionista com fortes repercussões nos preços da eletricidade e combustíveis, há constrangimentos muito pesados para todo o setor do têxtil e do vestuário”, completou o autarca.
Empresas portuguesas em peso nas feiras internacionais
As empresas portuguesas e, particularmente as do Vale do Ave estão em peso em toda as feiras internacionais do setor.
A Milano Única está a decorrer até amanhã, dia 1 de fevereiro, e é a maior feira internacional de têxteis que se realiza em Itália. Este é um evento obrigatório para os entusiastas da indústria do vestuário. Em exibição terão produtos como tecidos masculinos de prestígio, coleções femininas exclusivas, tecidos e acessórios de vanguarda até tecidos modernos e clássicos para camisas. Fabricantes apresentarão uma ampla gama de produtos têxteis, tendências exclusivas e inovadoras e haverá ainda oportunidade de fazer contactos comerciais.
De 6 a 8 de fevereiro decorre a “Première Vision 2024”, em Paris. Desde 2015, a Première Vision tem trabalhado ao lado dos principais intervenientes da indústria para impulsionar a transformação eco-responsável da moda através de conteúdo especializado que analisa os principais desafios ecológicos-
Reciclagem, rastreabilidade, circularidade, biosourcing, biodegradabilidade e novos processos de produção e acabamento de baixo impacto, aprofundam todos os temas que agitam o ecossistema da moda.
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