Famalicão
PCP evoca luta antifascista em Famalicão nas comemorações dos 100 anos do partido
O Partido Comunista Português (PCP) comemorou, no passado sábado, o seu 100º aniversário e a data foi também assinalada em Famalicão, com uma ação que decorreu na Praça 9 de Abril, no centro da cidade, pelas 15 horas.
Em comunicado, a organização concelhia do partido refere que o aniversário se traduziu “numa grande jornada de luta nacional contra a exploração e o empobrecimento, pela defesa e conquista de direitos, pela melhoria das condições de vida, pelo progresso social, pelo direito a ser feliz, pela Liberdade, a Democracia, o Socialismo”, á qual Famalicão também se associou.
Em nome da Comissão Concelhia de Famalicão do PCP, Daniel Sampaio, que é também deputado na Assembleia Municipal, referiu a forma empenhada com que muitos famalicenses contribuíram para “valorizar o conteúdo patriótico deste século de existência do partido, desde logo com a participação ativa na vida orgânica do PCP, dando força à resistência política de gerações de operários, muitos dos quais comunistas, os quais lideraram inúmeras lutas sindicais e políticas exigindo o fim do sufoco das liberdades e a restauração dos direitos cívicos e políticos, com destaquepara os direitos dos trabalhadores”.
Sem esquecer os que já partiram e que deram o melhor da sua vida, “entregando-se à causa e à luta”, invocou a memória do “eterno camarada” Lino Lima, “dirigente comunista, advogado e exemplo de humildade e de amor ao povo de Famalicão, preso por diversas vezes nas masmorras da PIDE, que, na denominação que deu ao livro que publicou ainda em vida e titulou de ‘Romanceiro do Povo miúdo’, aborda a temática relativa ao meio século de fascismo em Portugal e a resistência heroica do povo”.
Daniel Sampaio evocou também “dirigentes sindicais, comunistas e outros democratas, que enfrentaram a brutalidade do fascismo conduzindo as lutas operárias de relevo no concelho, com maior visibilidade nos setores metalúrgico e têxtil, responsáveis por lutas de forte oposição ao regime ditatorial, que em Riba d’Ave tiveram um papel de destaque”.
O dirigente famalicense também não esqueceu os próximos desafios à intervenção do partido no concelho. “O mais imediato centra-se no trabalho autárquico, com apresentação de listas CDU, com aposta na renovação das nossas propostas eleitorais. Alimentamos o justo objetivo de melhorar as nossas anteriores propostas e queremos alargar a eleição de eleitos pelas listas da CDU, alternativa séria e competente no campo do trabalho autárquico”, referiu.
O Comité Central do PCP fez-se representar por Daniela Ferreira que referiu que muitos problemas “estão hoje agravados pela epidemia e pelo aproveitamento que o grande capital dela faz, para servir os seus interesses imediatos de acumulação e maximização do lucro, aprofundando a exploração e as desigualdades com o aumento do desemprego, os cortes de salários, mas também com os encerramentos compulsivos de atividades”.
Disse ainda que “a grave situação que o país enfrenta não se ultrapassa com o governo do PS amarrado às opções nucleares da política de direita, acrescentando que o PCP “é portador de um projeto de futuro”, visando” a realização de uma Democracia Avançada, vinculada aos valores de Abril, visando responder às necessidades concretas da sociedade portuguesa”.
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